O que faz o médico especialista em medicina da dor?

Viver com dor é extremamente desafiador, tanto física quanto mentalmente. 

No Brasil, cerca de 40% da população relata viver com dores crônicas, ou seja, possuem algum quadro de dor que persiste por mais de 3 meses, é o que revela pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). 

Os dados também apontam que 19% dos brasileiros têm dores de cabeça frequentes, enquanto 18% sofrem de dores nas costas e 15% dores articulares.

A estimativa é que esses números atinjam ainda níveis mais altos, principalmente devido ao sedentarismo e elevados níveis de estresse relacionados ao cotidiano da vida moderna.

A dor causa grande impacto na funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes, e um gerenciamento da dor personalizado e individualizado é essencial para que esses pacientes recuperem a qualidade de vida.

Diante desse cenário, surge, muitas vezes, a dúvida: quando procurar um médico especializado no tratamento da dor?

Neste artigo, você vai conhecer melhor o Médico Especialista em Dor e a Medicina Intervencionista da Dor, quais tipos de dores eles tratam e os principais tratamentos disponíveis na atualidade. 

 

O que faz o médico especialista em medicina da dor?

A expressão de surpresa é bastante comum quando eu explico que sou “especialista no tratamento de dores crônicas” em jantares ou eventos sociais. Muitos dizem: “Nossa, não sabia que isso existia!”. Pois bem, existe. Existe e de fato PRECISA existir, já que praticamente uma em cada três pessoas sofrem com dores no mundo.

O médico da dor, por meio de sua experiência clínica e conhecimento especializado, pode determinar quais são os melhores recursos para garantir um tratamento que atenda as principais necessidades e possibilidades em cada caso.

Um especialista em gerenciamento de dor é um médico com treinamento especial em avaliação, diagnóstico e tratamento de todos os diferentes tipos de dor. Como o campo da medicina aprende mais sobre as complexidades da dor, tornou-se mais importante ter médicos com conhecimento especializado e habilidades para tratar essas condições.

Sua abordagem de trabalho é multidisciplinar, em parceria com outros especialistas, de modo que o paciente seja tratado dentro de uma visão sistêmica do problema de saúde e da convivência tolerável com a dor crônica.

Após o diagnóstico correto, o profissional, então, mostra ao paciente as diversas opções de tratamento indicadas para a sua condição, de forma a definir junto com ele o melhor caminho.

Além disso, o médico também avalia a saúde como um todo, buscando verificar, por exemplo, como está a qualidade do sono do paciente, a alimentação e a realização de atividades físicas.

Esses são aspectos importantes, que geralmente têm relação com a dor, e são levados em conta no atendimento, já que o objetivo do especialista não é apenas melhorar a dor, mas também devolver qualidade de vida a quem tem sofrido com ela.

 

Quais são os tipos de dor tratados pelo especialista em dor?

 

Embora a dor seja um sintoma presente há muito tempo, a atuação do médico especialista em dor ainda é recente. Anteriormente, a dor era considerada apenas um sintoma de doenças.

Atualmente, sabemos que a dor é na verdade um amplo espectro de distúrbios, incluindo dor aguda, dor crônica e dor no câncer e, às vezes, uma combinação destes. que requer conhecimento especializado para sua avaliação e tratamento.

Abaixo citamos os principais tipos de dores abordadas pelo médico especialista em dor:

 

. Dores musculoesueléticas difusas (dores musculares): fibromialgia, síndrome dolorosa miofascial regional

. Dores de origem reumatológica: artrite reumatóide

. Cefaléias

. Dores Faciais: neuralgia do trigêmeo (NT) , um dente abscesso e outros problemas dentários.

. Dores na coluna: lombalgia, cervicalgia, hérnia de disco, artrose da coluna

. Dor no ombro:

. Dor no braços

. Dor nas mãos:

. Dores no quadril: artrose, bursite trocantérica, síndrome do piriforme

. Dores no joelho:

. Dores do câncer:

. Dores neuropáticas:

. Dor pélvica: A cistite intersticial (síndrome da bexiga dolorosa) causa dor pélvica e pressão.

 

. Dor pós cirurgias: A cistite intersticial (síndrome da bexiga dolorosa) causa dor pélvica e pressão.

. TENDINITES, TENDINOPATIAS, BURSITE

 

Como funciona o gerenciamento da dor?

Médico especialistas em gerenciamento de dor ajudam você a controlar a dor através de uma abordagem interdisciplinar e multimodal. Assim, através da prescrição de medicamentos, terapias complementares e procedimentos minimamente invasivos (bloqueios, infiltrações) é criado um plano de gerenciamento de dor. 

Para reduzir ou aliviar a dor, seu médico pode recomendar uma abordagem ou uma combinação de várias. 

Dizemos que o tratamento da dor deve ser interdisciplinar, pois assim, seus resultados são  alcançados com mais facilidade, quando o tratamento é feito por diversos profissionais especializados no atendimento destes pacientes. E multimodal porque através da combinação de várias técnicas de tratamento a chance de sucesso aumenta conseideravelmente.

 

Quais são os tipos de tratamento da dor?

Há muitas maneiras de gerenciar diferentes tipos de dor. 

Estes podem incluir:

. Tratamento medicamentoso: 

. Terapias complementares

. Tratamento intervencionista

. Medicina Regenerativa:

. Terapia educacional: Mudanças no estilo de vida: Certas mudanças no estilo de vida podem aliviar a dor. Se você carrega peso extra ou tem obesidade , seu médico pode recomendar a perda de peso. Pessoas que seguem uma dieta balanceada, bebem muita água, dormem o suficiente e controlam os níveis de estresse podem ter menos probabilidade de ter dor crônica.

  • Técnicas e orientações comportamentais (como exercícios e mudança de alguns hábitos) e sinergismo com outras áreas de saúde como fisioterapia, RPG, osteopatia, pilates, psicologia, educação física.

 

Quando procurar um ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DOR?

O ideal é que você procure o especialista quando estiver sentindo incômodos e dores incapacitantes e/ou persistentes, sobretudo, quando não houve ainda um diagnóstico adequado.

Além disso, se já foram feitos tratamentos e, ainda sim, a dor continua, também é hora de buscar o suporte de um médico especializado no tratamento da dor.

Vale ressaltar também que se foi proposto a você um método com a qual você não se sentiu seguro (a), como uma cirurgia, por exemplo, o médico da dor pode apontar outros tratamentos, inclusive, procedimentos minimamente invasivos, que são modernos e, em muitos casos, bastante eficazes.

Em resumo, é importante procurar um especialista quando:

Tiver dores que persistem por mais de três meses;

Sentir dores intensas, que impedem a realização de atividades do dia a dia;

Dor é acompanhada de outros sintomas, como fraqueza, formigamento, perda de sensibilidade;

As dores não melhoram com tratamentos convencionais.

 

Quais são as vantagens do tratamento da dor por um médico especialista em dor?

Um plano abrangente de controle da dor pode ajudá-lo a se sentir melhor física e mentalmente. Embora nem sempre seja possível encontrar alívio total da dor, você pode reduzir a dor ou aprender a responder a ela de uma maneira diferente. Muitas pessoas com dor crônica desfrutam de uma melhor qualidade de vida com um programa de controle da dor.

São várias as opções disponíveis para o controle da dor. Contudo, elas dependem primeiramente de um diagnóstico correto. Encontrar o médico que tenha formação adequada para tratamento de pacientes com dor é muito importante.

 

Como Escolher um Médico Especialista em Dor

A consideração mais importante na procura de um especialista em controle da dor é encontrar alguém que tenha o treinamento e experiência para ajudá-lo com seu problema específico de dor e que também te transmita conforto.

Como muitos tipos de dor crônica podem exigir um plano de tratamento complexo, bem como técnicas intervencionistas especializadas, os especialistas em dor devem ter certificação no manejo da dor.

O tratamento da dor é uma “Área de Atuação” dentro da medicina. Vários especialistas podem requerer esse título de “Area de Atuação em Dor” como Anestesiologistas, Clínicos Gerais, Ortopedistas, Neurologistas, Neurocirurgiões, Reumatologistas, entre outros. Para requerer o título, o médico precisa passar por treinamento adequado e ser submetido a uma prova aplicada pela Associação Médica Brasileira.

 

A medicina intervencionista da dor é ainda algo mais específico. O objetivo da “especialidade” é realizar diagnósticos e tratamentos para pacientes que sofrem de dores crônicas. Atuamos, principalmente, em pacientes que não tiveram melhora com tratamentos menos invasivos como medicamentos e fisioterapia.

A Medicina Intervencionista da Dor é uma área da medicina que está relacionada ao uso de técnicas minimamente invasivas, geralmente agulhas, para o tratamento da dor crônica, que se apresenta como uma verdadeira pandemia, já que afeta, em média, 30-40% da população mundial.

 

Dr. Eduardo Castro formou se em medicina em 2006 e possui vasta experiencia no tratamento de pacientes com quadro de Dor. 

Possui especialização em anestesiologista (RQE:)e clínica médica (RQE:) pelo Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, especialização em Cuidados ao Paciente com dor pelo Hospital Sírio Libanês e formação em Medicina Intervencionista da Dor pelo Hospital Albert Einstein e Fellowship na Painschool International realizado em Budapeste, Hundgria. 

Atua no tratamento em dores crônicas e agudas, através de uma abordagem individualizada e personalizada. Tendo como pilares uma proposta de tratamento personalizada, interdisciplinar e multimodal. 

Lembre-se que viver com dor não é normal, há tratamento!
Cuide de você, busque ajuda especializada, quando preciso, conte comigo!

Trate sua dor e recupere sua qualidade de vida. Marque sua consulta agora mesmo!

 

Uma solução que funciona para você.

Diretrizes de atendimento especializado

A dor pode ser aguda (de curto prazo) ou crônica (persistente). A Medicina da Dor visa aliviar o sofrimento dos pacientes, independente do tipo de dor, e melhorar sua qualidade de vida. Portanto, ser tratado por um profissional renomado com proficiência destacada, conhecimento aprofundado e domínio notável, que compreende claramente que o impacto da dor vai muito além da intensidade percebida, e que se estende à capacidade do paciente de ter ou não uma vida livre, plena e satisfatória, faz toda a diferença na definição de prioridades e na tomada de decisões.

Por isso, o Dr. Eduardo é reconhecido como autoridade na área. Trabalha com um formato de atendimento que foge ao convencional. Primeiramente reserva tempo adequado, com uma duração generosa de 60 a 90 minutos por consulta, o que permite praticar a escuta ativa: prestar atenção aos detalhes, reconhecer e validar as queixas e fazer perguntas valiosas e clarificadoras, além de conduzir a anamnese minuciosamente, a fim de entender melhor a condição e registrar as particularidades de cada caso.

Sem pular etapas, o exame físico cuidadoso é realizado, seguido por uma discussão aberta sobre a necessidade de uma maior investigação, as opções de tratamento, a essencialidade do parecer ou da condução conjunta com outros especialistas e a proposta de plano de cuidados.

Abordagens multidisciplinares

Dr. Eduardo Azevedo de Castro é médico com especialização em Anestesiologia e Medicina da Dor, com formação extensa na intersecção entre Medicina da Dor e Medicina Avançada, áreas que visam integrar os mais recentes avanços científicos, tecnológicos e terapêuticos para refinar o diagnóstico, definir o melhor tratamento possível e atuar em prevenção de quadros graves.

Graduado desde 2006, concluiu residência em Clínica Médica pela Santa Casa (Belo Horizonte), Medicina da Dor pelo Hospital Sírio-Libanês (São Paulo), Medicina Intervencionista da Dor pelo Hospital Albert Einstein (São Paulo) e especialização em Medicina Intervencionista da Dor pela Pain School International, na Semmelweis University (Budapeste, Hungria). 

A Medicina da Dor é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico, tratamento e gestão da dor. É uma área multifacetada e desafiadora. Todo o cuidado é centrado no paciente, reconhecendo a individualidade de cada caso e suas diferentes respostas aos tratamentos propostos. Portanto, enfatiza-se a abordagem personalizada para o diagnóstico e tratamento, utilizando informações amplas e investigação detalhada para orientar as decisões clínicas.

Dr. Eduardo escolheu a Medicina da Dor como sua especialidade por uma razão fundamental: o desejo de proporcionar cuidados legítimos e assistência médica justa para aqueles que enfrentam dores crônicas e agudas. Percebeu rapidamente que o seu interesse na área residia em estar próximo de cada paciente, estabelecendo uma relação de confiança e empatia. Essa escolha simboliza, sobretudo, a sua crença de que cada paciente merece ser ouvido, compreendido e apoiado no seu processo para encontrar alívio da dor e qualidade de vida.

Protocolos e condutas terapêuticas

Por meio da sua ampla experiência, Dr. Eduardo trata uma série de dores, incluindo dores no quadril, dores musculares, cefaleias, fibromialgia, dores na coluna, dores associadas ao câncer (oncológicas) e até mesmo dores decorrentes de atividades físicas, como as enfrentadas por atletas.

Um dos principais direcionamentos do Dr. Eduardo é reduzir o uso de medicamentos sempre que possível, optando por intervenções como bloqueios e infiltrações, que visam aliviar a dor de forma eficaz e minimizar os efeitos colaterais dos remédios.

Um exemplo claro é a dor oncológica, em que o paciente pode experimentar intensas dores devido ao tratamento de quimioterapia. E, embora as medicações prescritas pelo oncologista possam controlar essa condição, o paciente ainda pode se deparar com uma qualidade de vida significativamente reduzida, com náuseas persistentes e redução de mobilidade. Nesses casos, o Dr. Eduardo aborda a dor de forma mais direta, permitindo que o paciente retome uma vida mais funcional.

Outro exemplo é a dor lombar de origem músculo-esquelética, que pode causar um impacto significativo na capacidade do paciente de realizar atividades cotidianas. Geralmente, é uma dor desencadeada por condições como hérnia de disco, artrite ou artrose, e precisa de um diagnóstico preciso. Neste caso, unir diferentes profissionais e tornar o tratamento mais amplo, é essencial para devolver ao indivíduo mobilidade e evitar quadros mais graves.